O código He-Man: um desenho animado forjado em um banco de dados analógico

Autores

  • Augusto Ramos Bozzetti Centro Audiovisual de São Bernardo do Campo – CAV

DOI:

https://doi.org/10.22398/2525-2828.41189-107

Resumo

A voracidade da televisão constrange os objetos que nela circulam a enormes limitações de prazo e orçamento, obrigando-os a estratégias de organização peculiares. No caso dos desenhos animados, sua natureza codificada, com base na descontinuidade e modularidade, se dá a ver de forma muito mais clara do que em outras mídias. A série de animação “Me-Man e os Defensores do Universo”, produzida em um período de enorme aquecimento mercadológico, como forma de suprir uma demanda até certo ponto incompatível com sua técnica artesanal e analógica, lança mão de uma espécie de banco de dados que vai ser fundamental para alimentar suas narrativas. Este trabalho propõe analisar esse banco na tentativa de perceber como ele se organiza e de que forma essa organização pode ajudar a entender a própria natureza dos desenhos animados, em oposição ao cinema tradicional.

Biografia do Autor

Augusto Ramos Bozzetti, Centro Audiovisual de São Bernardo do Campo – CAV

Augusto Bozzetti é mestre em Comunicação Social pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e é Coordenador de Formação do Centro Audiovisual de São Bernardo do Campo – CAV. É produtor, diretor, roteirista e animador, com inúmeros trabalhos produzidos para a TV e o cinema, incluindo a série de animação “X-Coração”, exibida nos canais Disney XD e TV Brasil e o longa-metragem de ficção “Eu não vou dizer eu te amo”.

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Publicado

2019-08-20

Edição

Seção

Dossiê SEANIMA