Critérios de valoração de pinturas: capital estético e valor justo
DOI:
https://doi.org/10.22398/2525-2828.61662-78Resumo
Este estudo abordou os critérios de valoração das pinturas, consideradas obras de arte, pelo aspecto contábil, suas normas de comparabilidade em princípios definidos a partir da adoção do IFRS (International Financial Reporting Standards) e os critérios aplicados por artistas pintores e gestores de galerias. Especificamente, se pretendeu validar a aderência dos padrões contábeis internacionais aos critérios de valoração de pinturas aplicados por operadores do mercado local do estado do Rio Grande do Sul. Por se tratar de uma pesquisa qualitativa e exploratória mesmo com amostra reduzida, os achados permitiram trazer à tona a discussão sobre a distinção de critérios e gerou contribuição ao tema da valoração econômica da arte, em confronto com a ciência da valoração dos patrimônios.
Na análise emergiram relações que permitiram identificar uma lacuna entre os critérios e a proposição de uma nova categoria: o capital estético.
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