Avaliação sobre Animação e Cinema de vida real: semelhanças e diferenças
DOI:
https://doi.org/10.22398/2525-2828.82450-63Palavras-chave:
Imagem animada , Imagem filmada , Imagem em movimento , Técnicas animadas , Imagem digitalResumo
O objetivo deste artigo é apresentar um levantamento sobre as similaridades e incongruências entre uma obra animada e uma realizada em live-action. No artigo, são consideradas questões relevantes sobre as características da animação e da captura fotográfica direta das imagens (no live-action) que contestam os cânones dos Film Studies: o movimento como elemento fundamental da Animação, e não do Cinema Live-Action. Também são analisadas as técnicas animadas e suas diferenças, a relação da animação com a imagem fotorrealista (segundo Roland Barthes, André Bazin e Edgar Morin), considerando o sentido de ilusão. Os estudos de Edmond Couchot e Jean Baudrillard são basilares para as análises sobre a simulação no Audiovisual, assim como os trabalhos de Christian Metz e Jacques Aumont para as avaliações sobre a verossimilhança, a impressão da realidade e a suspensão da descrença, para esses dois tipos de imagens. Ainda são avaliados o sentido de “ficção” das imagens naturalista e conotativa, tanto pela Animação como pelo Cinema Live-Action, observando também os estudos de Norman McLaren e Andrei Tarkovski. Ao final, o artigo conclui que a imagem animada é mais falsa do que a imagem filmada, sempre ligada ao sentido da materialidade cotidiana. Avaliando a forma de se obter uma e outra imagem, a potência da Animação e a contradição histórica da imagem fotorrealista ligada à conhecida como Animação 3D. O texto também finaliza com um resumo de todo o processo analítico, por meio de um enquadramento das características das imagens animadas e filmadas.
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